Resenha: O Trono de Fogo - Rick Riordan
3:30 PM
Livro: O Trono de Fogo
Autor (a): Rick Riordan
Páginas: 398
Editora: Intrínseca
Nota: 
Atenção! Esta resenha contém pequenos spoilers de A Pirâmide Vermelha. Se você não conhece/leu a série e não gosta de saber sobre nada que possa estragar a história, veja a resenha anterior.
Sinopse: Os deuses do Egito Antigo foram libertados, e desde então Carter Kane e sua irmã, Sadie, vivem mergulhados em problemas. Descendentes da Casa da Vida, ordem secreta que remonta à época dos faraós, os dois têm poderes especiais, mas ainda não os dominam por completo – refugiados na Casa do Brooklin, local de aprendizado para novos magos, eles correm contra o tempo. Seu inimigo mais ameaçador, Apófis, está se erguendo, e em poucos dias o mundo terá um final trágico. Para terem alguma chance de derrotar as forças do caos, precisarão da ajuda de Rá, o deus sol. Despertá-lo não será fácil: nenhum mago jamais conseguiu. Carter e Sadie terão de rodar o mundo em busca das três partes do Livro de Rá, para só então começarem a decifrar seus encantamentos. E, é claro, ninguém faz ideia de onde está o deus.
Resenha: É interessante ver a forma que os autores criam suas próprias versões do fim do mundo, de como o dia do Juízo Final chegará e tudo mais; e sempre tem alguém para impedir que isso aconteça; bem, nesse caso, são duas pessoas.
Retornamos ao mundo encantado e ao mesmo tempo amaldiçoado em que vivem os irmãos Kane, e as coisas já retornam interessantes, com Carter e Sadie tentando arrombar o museu do Brooklyn no meio de um casamento, para tentar resgatar a primeira parte do livro de Rá.
As coisas estão começando a ficarem críticas e o tempo está se esgotando: Apófis, a serpente do caos está ganhando cada vez mais força e a profecia de que ela retornará, aproxima-se. Com a ajuda de novos aprendizes (que receberam o chamado que os Kane deixaram espalhados pelo mundo no final do primeiro livro) Carter e Sadie precisarão enfrentar tantos desafios quanto já lhes foram impostos em A Pirâmide Vermelha, talvez até mais.
As viagens continuam repentinas e variadas: além de Nova Iorque, os Kane farão muitos estragos em Londres (créditos extras para a Sadie, que causa praticamente todo o alvoroço), passarão por maus bocados em São Petersburgo (nada mais justo que o Carter aprontar suas besterias também, não é?) e é claro, eles passarão um bom tempo no Egito, cada um desvendando e encontrando coisas cruciais para sua missão.
As viagens continuam repentinas e variadas: além de Nova Iorque, os Kane farão muitos estragos em Londres (créditos extras para a Sadie, que causa praticamente todo o alvoroço), passarão por maus bocados em São Petersburgo (nada mais justo que o Carter aprontar suas besterias também, não é?) e é claro, eles passarão um bom tempo no Egito, cada um desvendando e encontrando coisas cruciais para sua missão.
E para piorar o impiorável, os deuses estão se dividindo: alguns querem o retorno de Apófis, outros tentam ajudar os irmãos em sua jornada, e a linha entre a amizade e a traição torna-se muito tênue entre os deuses e seus hospedeiros humanos.
Uma da coisas que eu mais gostei nesse livro, foi a inserção de novos personagens, principalmente os aprendizes. Alguns tem mais destaque que outros, como o Walt, um garoto misterioso que vai disputar o coração de Sadie com Anúbis, o deus da morte. Também há Jaz, que vai salvar vidas muito importantes ao longo da história, mesmo quando ela não está presente no local. Outros personagens como o Felix, um jovem aprendiz de 10 anos que AMA pinguins, e que a cada vez que aparece, me deixa morrendo de vontade de entrar no livro e apertar suas bochechas, de tão fofo que ele é; tem até uma garota Brasileira no meio de tudo isso! Bastet, a deusa dos gatos, Amós, o tio dos Kane que finalmente retorna de sua viajem de purificação, após ser possuído pelo terrível deus Set; Khufu (o babuíno mais querido de todos) e Bes, um novo deus que nos é apresentado e que possui características e principalmente poderes muito originais, completam o time dos mocinhos.
Mas é claro que há novos vilões para equilibrar o jogo. Vladimir Menshikov, o terceiro mago mais poderoso de todos e o líder da Casa da Vida na Rússia, trabalha secretamente para Apófis; mas é claro que ninguém suspeita de nada até ser tarde demais.
Eu gostei bastante da sequência criada pelo Rick nesse livro, há mais ação que o anterior, mas os momentos de pura comédia quase não deixam as cenas, então a leitura é leve. A descrições feitas durante a história, principalmente relacionado à viajem que Sadie e Carter enfrentam para despertar Rá em cima da hora, ficou maravilhosa.
Infelizmente o Rick não foi muito bom com alguns personagens, o que resultou em algumas mortes parciais (não me peçam para explicar isso se não quiserem receber um BAITA spoiler) e algumas outras mortes que eu até queria no livro anterior, mas que quando aconteceu, já não me agradou mais, porque o personagem estava começando a me conquistar...
A diagramação continua muito boa, e os títulos escolhidos para cada capítulo são um melhor que o outro. Encontrei alguns erros quase que imperceptíveis de digitação durante a leitura, mas nenhum de ortografia, aliás, o números de erros foram menores que 5, que é o que eu considero o máximo permito para um livro, então acho que está tudo aceitável.
Ah sim, quase esqueci de comentar... Lembram-se da Zia? O grande primeiro amor do Carter em A Pirâmide Vermelha, que na verdade estava sendo substituída por um shabti (uma réplica mágica em forma de argila) e ficou escondida (com seu corpo real e humano) em um lugar desconhecido por meses? Pois é, Carter acaba recebendo algumas pistas durante sua jornada em busca das partes do livro de Rá, e descobre que ela pode ter um papel importantíssimo para despertá-lo, e é claro que é o Carter que se sente responsável por encontrá-la, mesmo que isso lhe custe um tempo que ele não tem.
E por falar em Rá, será que valerá a pena despertá-lo? O poderoso rei dos deuses desapareceu há milênios para seu descanso eterno. Então, será que é o certo despertá-lo? Será que vai adiantar de alguma coisa correr todos os riscos que os Kane sofrem, todas as perdas que acontecem, apenas por um tiro no escuro que pode acertar no próprio pé?
Isso, meus amores, você só saberão se lerem o livro.
Eu gostei bastante da sequência criada pelo Rick nesse livro, há mais ação que o anterior, mas os momentos de pura comédia quase não deixam as cenas, então a leitura é leve. A descrições feitas durante a história, principalmente relacionado à viajem que Sadie e Carter enfrentam para despertar Rá em cima da hora, ficou maravilhosa.
Infelizmente o Rick não foi muito bom com alguns personagens, o que resultou em algumas mortes parciais (não me peçam para explicar isso se não quiserem receber um BAITA spoiler) e algumas outras mortes que eu até queria no livro anterior, mas que quando aconteceu, já não me agradou mais, porque o personagem estava começando a me conquistar...
A diagramação continua muito boa, e os títulos escolhidos para cada capítulo são um melhor que o outro. Encontrei alguns erros quase que imperceptíveis de digitação durante a leitura, mas nenhum de ortografia, aliás, o números de erros foram menores que 5, que é o que eu considero o máximo permito para um livro, então acho que está tudo aceitável.
Ah sim, quase esqueci de comentar... Lembram-se da Zia? O grande primeiro amor do Carter em A Pirâmide Vermelha, que na verdade estava sendo substituída por um shabti (uma réplica mágica em forma de argila) e ficou escondida (com seu corpo real e humano) em um lugar desconhecido por meses? Pois é, Carter acaba recebendo algumas pistas durante sua jornada em busca das partes do livro de Rá, e descobre que ela pode ter um papel importantíssimo para despertá-lo, e é claro que é o Carter que se sente responsável por encontrá-la, mesmo que isso lhe custe um tempo que ele não tem.
E por falar em Rá, será que valerá a pena despertá-lo? O poderoso rei dos deuses desapareceu há milênios para seu descanso eterno. Então, será que é o certo despertá-lo? Será que vai adiantar de alguma coisa correr todos os riscos que os Kane sofrem, todas as perdas que acontecem, apenas por um tiro no escuro que pode acertar no próprio pé?
Isso, meus amores, você só saberão se lerem o livro.
Espero que vocês tenham gostado da resenha, logo terminarei A Sombra da Serpente, e vocês também poderão ler minha opinião sobre o último livro das Crônicas dos Kane.
Até a próxima!
Até a próxima!
4 comentários
Oi!
ResponderExcluirAinda não sei muita coisa sobre essa trilogia, mas parece ser boa.
Essa coisa de salvar o mundo e tudo mais.
Fiquei curiosa com os personagens, e apreensiva em começar a ler a trilogia, gostar de algum personagem e o Rick o matar u.u
Adorei a resenha.
Beijos
Construindo Estante || Facebook
Tem promoção de Halloween lá no blog. Não fique fora dessa!
Eu já estava acostumada com essa mania do Rick de fazer a gente gostar dos personagens e depois matá-los, mas teve alguns nesse livro que eu realmente não esperava que morressem. Espero que você goste dessa trilogia tanto quanto eu.
ExcluirBeijos!
Ah, adorei sua resenha!! Li o primeiro livro da série, mas confesso que não gostei muito nao :( mas ainda bem que o segundo volume dá uma agitada! Até me incentivou a arriscar e continuar a leitura :D
ResponderExcluirxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Tem resenha nova de "O Começo de Tudo" no blog, vem conferir!
Opa, que bom que te fiz repensar hahahah eu achei esse livro bem mais "rápido" que o primeiro e tem muito mais personagens. Espero que você goste também.
ExcluirBeijos!